pluie et cigarretes
A vida, às vezes, é uma meia que nos caiu do estendal das traseiras e, que ainda não fomos apanhar...
Sempre que vamos à janela fumar um cigarro lá está ela... tesa do sol... enrugada... indiferente talvez... à espera.
Damo-nos ao luxo de procurar não lhe acertar nem com a cinza nem com a beata, que contra todas as convenções - e putos do ecoponto - deixamos cair...
E tentamos sempre num esforço inócuo que a beata caia numa poça de água, como se fizesse diferença, talvez atenue a culpa poluidora... talvez nada...
E a meia, como a vida, lá fica... até ao inevitável dia em que alguém, ou nós, pegue nela...
Sempre que vamos à janela fumar um cigarro lá está ela... tesa do sol... enrugada... indiferente talvez... à espera.
Damo-nos ao luxo de procurar não lhe acertar nem com a cinza nem com a beata, que contra todas as convenções - e putos do ecoponto - deixamos cair...
E tentamos sempre num esforço inócuo que a beata caia numa poça de água, como se fizesse diferença, talvez atenue a culpa poluidora... talvez nada...
E a meia, como a vida, lá fica... até ao inevitável dia em que alguém, ou nós, pegue nela...
Comentários
A versão bonita é para a televisão, a versão feia é para ser vivida - e é suposto a vida ser a versão feia, não é?