"There's nothing more difficult than a line".
Ali no Jardim 9 de Abril, entre o Museu de Arte Antiga e a Cruz Vermelha. Azul o Tejo. Cinzentas as nuvens. Eu sem cores.
Uma Moleskine quase nunca usada e uma caneta um bocadinho mais. Vários velhos com pintas de dominó nos olhos e rugas nas mãos.
Outros sem nada nas mãos e nos olhos. Cabeças quase carecas de tão brancas afagadas pelos braços abertos do Cristo Rei.
Barcos a partir. Não chegou nenhum. Bancos fartos de rabos e pombos.
Quase uma hora traduzida em 2 cigarros. O primeiro, melhor.
Entre as folhas da Moleskine um marcador. Uma frase. Por acaso Picasso.
"There's nothing more difficult than a line".
O ventre da cidade. A solidão tem dias piores.
Uma Moleskine quase nunca usada e uma caneta um bocadinho mais. Vários velhos com pintas de dominó nos olhos e rugas nas mãos.
Outros sem nada nas mãos e nos olhos. Cabeças quase carecas de tão brancas afagadas pelos braços abertos do Cristo Rei.
Barcos a partir. Não chegou nenhum. Bancos fartos de rabos e pombos.
Quase uma hora traduzida em 2 cigarros. O primeiro, melhor.
Entre as folhas da Moleskine um marcador. Uma frase. Por acaso Picasso.
"There's nothing more difficult than a line".
O ventre da cidade. A solidão tem dias piores.
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